Ao longo de sua extensão, o município possui muitas lagoas e represas, mas destaca-se o açude Bom Jardim, localizado no perímetro urbano da cidade de Dirceu Arcoverde, onde já serviu como fonte de abastecimento hídrico.
Sendo um dos maiores lagos artificiais do município, a barragem de Bom Jardim foi ao longo de muitos anos símbolo de riqueza hídrica, no entanto, em 2013 o açude passou por um de seus piores momentos. As inúmeras estiagens que já à alguns anos vinham se tornando frequentes na região, resultaram em uma gradual evacuação da água, que ao longo desses anos que se sucederam não chegou a ser reposta devido aos baixos índices pluviométricos, condições essas que levaram o açude a secar por completo.
![]() |
Vista aérea da cidade. Ao fundo, Barragem Bom Jardim |
Atualmente,
com investimentos do Programa Federal de Aceleração do
Crescimento II (PAC 2), está sendo construída no município a Barragem
Pedregulho localizada na comunidade de Carnaíba, norte do município. A barragem de Pedregulho deve ser uma das maiores represas da região representando uma importante obra para o desenvolvimento socioeconômico do município.
.jpg)
![]() |
Canteiro de obras da Barragem Pedregulho - Carnaíba, Dirceu Arcoverde. (Foto: Prefeitura Municipal) |
Segundo a oitava edição do
relatório “Piauí em Números” da Fundação CEPRO, o município possui ainda uma
das principais barragens do estado, a Barragem de Malhadinha, com capacidade
média de 2.076.000 m3 de água. A água da represa é utilizada tanto para o consumo humano quanto para o desenvolvimento da piscicultura.
A precipitação pluviométrica média anual é definida no Regime
Equatorial Continental, com isoietas anuais em torno de 600 mm que se
distribuem durante os trimestres de janeiro-fevereiro-março e
dezembro-janeiro-fevereiro, períodos mais chuvosos do município (Brasil, 2004). Às
vezes as chuvas podem ser escassas, mas também podem superar os índices
de base, como é o caso das chuvas torrenciais que são mais frequentes no mês de março.
Sob o ponto de vista hidrogeológico dois domínios se destacam, sendo eles as
rochas cristalinas e os depósitos detrítico-lateríticos. As rochas
cristalinas, comumente chamadas de "aquíferos fissurais", abrangem cerca de
95% da área total do município e possuem pouca disponibilidade de água
subterrânea, poços nessas regiões costumam apresentar baixa vazão e
que devido a falta de circulação dos efeitos do clima semiárido e do
tipo de rocha, a água tende a ser mais salinizada (Brasil, 2004).
Ao longo da zona rural e até mesmo dentro do perímetro urbano é comum o uso de água do subsolo, essa água captada a partir dos poços artesianos, serve como subsídio durante a vigência dos períodos de estiagem.
Dos riachos existentes no município, destacam-se: Pedregulho, Ranqueira, Cavaleiro e as nascentes do Riacho Lajes, todos na porção leste do município. À oeste, o principal recurso hídrico provém do Riacho Seco, um dos maiores em extensão no município.
No contexto hidrográfico estadual, Dirceu Arcoverde integra a bacia do Rio Canindé, afluente do Rio Parnaíba. Com nascentes a mais de 600 metros de altitude na Serra Dois Irmãos, o Rio Canindé raramente adquiri caráter de perenidade, pois situa-se numa região de irregularidade pluviométrica e com fraca condição de retenção de água (Agência Nacional de Águas).
Dos riachos existentes no município, destacam-se: Pedregulho, Ranqueira, Cavaleiro e as nascentes do Riacho Lajes, todos na porção leste do município. À oeste, o principal recurso hídrico provém do Riacho Seco, um dos maiores em extensão no município.
No contexto hidrográfico estadual, Dirceu Arcoverde integra a bacia do Rio Canindé, afluente do Rio Parnaíba. Com nascentes a mais de 600 metros de altitude na Serra Dois Irmãos, o Rio Canindé raramente adquiri caráter de perenidade, pois situa-se numa região de irregularidade pluviométrica e com fraca condição de retenção de água (Agência Nacional de Águas).